Caminhava pela rua preocupada. Tantas idéias pela mente passava. Na mão um envelope eu trazia, em instantes o resultado abriria. Antes, acendi o último cigarro e sentei olhando o movimento dos carros, parada alí, mal eu sabia, que num segundo, tudo mudaria. Joguei os cigarros para não mais fumar. Meu coração agora, só queria amar. Dentro de mim, ligado à um cordãozinho, batia um novo coraçãozinho. Um misto de preocupação e alegria, todo o meu ser invadia. Apenas uma certeza eu tinha, para sempre eu à amaria. Se houver um só momento, onde em minha vida haja mais crescimento, posso afirmar veemente, foi com a Ana em meu ventre. E no momento em que ela nasceu, falharei ao explicar o que aconteceu. Alí mesmo na maternidade sentei aos pés de uma santa e chorei. Em mim o amor, parecia explodir, se fosse luz, todo o lugar podia invadir. E senti tanto medo, por não saber, em como cuidar de você. Nos meus braços, tão pequenininha, suas mãozinhas, pareciam as minhas. Falei com você e você me olhou, acho que naquele momento pensou; \"então é ela, a mãe tagarela\". Sei que já me estendo bastante, mas conto aqui os fatos mais relevantes. É sobre o quanto Jesus me ama, porque pra mim escolheu a Ana. Certa vez essa mocinha, brincando com a vassourinha, quebrou o vidro da mesinha. Primeira vez de castigo no quarto e ela solta um sonoro \"que saco\". Nesse momento tinha percebido, o quanto minha menininha havia crescido. Não mais chupeta, paninho e colo, os filhos crescem e querem carreira solo. Se algum dia de novo, na Terra nascer, já combinamos, não vamos mexer: você voltará a ser minha e eu serei de você.
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Esse poema é lindo demais!!! Eu amo muito